Lojistas previnem se contra os efeitos da cheia
Os lojistas que trabalham nos bairros de Educandos, São Jorge e Centro da cidade, especialmente na área da Manaus Moderna e Feira da Banana, começam a adotar medidas preventivas para a subida das águas.
Os principais problemas enfrentados pelos lojistas no período da cheia são: manifestação de ratos, baratas e animais peçonhentos, mau cheiro, transbordamento de bueiros, acumulo de lixo entre outros, que geram prejuízo não só pela perda de mercadorias, como também redução do fluxo de consumidores nas áreas alagadas.
As inundações aumentam os riscos de contaminação e disseminação de doenças infecciosas, transmitidas por água ou alimentos contaminados, como leptospirose, hepatite A, hepatite E, febre tifóide, cólera, doenças diarreicas (por Escherichia coli, Shigella, Salmonella) e dermatites.
Medidas preventivas de uso de paletes, estruturas suspensas e barreiras de tijolos já estão sendo utilizadas a fim de evitar um futuro contato das águas com os produtos. Se a previsão do Serviço Geológico do Brasil (CPRM) se concretizar, o rio Negro irá alcançar o nível de 29,59 m, afetando 15 mil pessoas em pelo menos 16 bairros da cidade.
Os bairros do Mauazinho, Educandos, São Jorge, Raiz, Presidente Vargas, Santo Antônio, Aparecida e Betânia já estão recebendo pontes de madeiras feitas pela Prefeitura para minimizar os efeitos da cheia.
Em 2013, 125 lojas foram atingidas em Manaus e geraram 352 demissões. Em 2014 pelo menos 22 lojas foram afetadas com a cheia.
Agência CDL
