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14.05.2015

Greve da Suframa pode causar forte impacto ao comércio

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Após a emenda da Medida Provisória (MP) nº 660/2014 que garantia a reestruturação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) ser vetada pela Presidente da República, Dilma Rousseff, os servidores da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) devem paralisar as atividades da autarquia.

 

Com a paralisação, inúmeros prejuízos podem atingir os setores do comércio, indústria e serviços da capital amazonense como, por exemplo, na liberação de mercadorias que são vendidas no comércio varejista, pois a autarquia é responsável pela vistoria das mercadorias que chegam à cidade tanto por via marítima quanto aérea. 

 

Para o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Manaus, Ralph Assayag, os impactos no comércio devem começar logo nos primeiros 15 dias da greve, quando alguns produtos começarem a entrar em escassez e, consequentemente, o aumento dos preços for repassado ao consumidor, principalmente nos itens perecíveis. “O comércio já está pressionado pela crise e a greve só tende a agravar a situação”, ressalta Assayag.

 

Assayag lembra o mesmo episódio ocorrido em 2014, quando durante a greve faltaram termômetros nas farmácias, um produto simples, porém, que tem uma importância muito grande no mercado. “Ano passado, os consumidores sentiram a falta de termômetros, que apesar de ser um produto simples é extremamente necessário. Porque toda criança precisa de um termômetro, os idosos e os hospitais têm que ter esse instrumento. Ou seja, são coisas simples, que têm uma importância muito grande”, relatou.

 

Embora entenda a necessidade dos funcionários da Suframa reivindicarem melhores condições de trabalho e salários, o representante da classe lojista salienta que os servidores poderiam adotar outras formas de pressionar o governo, já que infelizmente com o decorrer dos anos, as paralisações não têm surtido o efeito esperado e acabam atrapalhando o funcionamento dos setores que têm as atividades diretamente ligadas à Superintendência da Zona Franca, além do que, o atual momento da economia brasileira já está castigando tanto o consumidor, quanto os empresários.

 

“Os servidores deveriam adotar outro método para reivindicarem seus direitos, pois já fizeram esse tipo de reivindicação e não tiveram resultado. Essa grave acaba prejudicando a população”, declarou.

 

MUDANÇA NO HORÁRIO DO COMÉRCIO

 

Sobre a mudança do horário de funcionamento do comércio discutido em audiência pública no último dia 7, no plenário da Câmara Municipal de Manaus (CMM), o presidente da CDL Manaus afirmou que qualquer alteração deve ser muito bem discutida entre todas as partes envolvidas, pois qualquer mudança que propicie demissões ou redução do número de vendas, a entidade não é a favor.

 

 

Agência CDL

 

 

 

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